A Universidade Rovuma (UniRovuma) está a encetar contactos com algumas empresas multinacionais baseadas no país, numa tentativa de estabelecer parcerias mutuamente vantajosas, em tempo de maior competitividade imposta pela economia de mercado.
Neste contexto, o Magnífico reitor da UniRovuma, Prof. Doutor Mário Jorge Brito dos Santos, foi recebido, recentemente, na capital moçambicana, Maputo, por Mateus Mosse, director de Relações Corporativas da SASOL, com quem discutiu oportunidades de cooperação em vários domínios, essencialmente na formação, com vantagens que satisfaçam as duas instituições.
O encontro foi realizado a pedido do reitor da Universidade Rovuma e decorreu nas instalações da SASOL, situadas na baixa da capital moçambicana.
Falando no encontro ocorrido nas instalações desta multinacional sul-africana, Brito dos Santos destacou as áreas em que as duas instituições podem explorar, nomeadamente, a formação de técnicos qualificados, a realização de pesquisas, o apetrechamento de laboratórios da UniRovuma, a elaboração conjunta de curriculas académicos, entre outras.
A academia moderna não se faz sem a colaboração e o envolvimento de empresas, por isso, nós, como Universidade recém-criada e que está a crescer paulatinamente, precisamos de ser acarinhados por instituições como a SASOL, na base duma cooperação sólida, vincou Brito dos Santos.
Por sua vez, o director das Relações Corporativas da SASOL agradeceu o gesto da UniRovuma, sublinhado ser esta uma oportunidade para as instituições se conhecerem, ao mais alto nível, lamentando o facto das intervenções e apoios da SASOL serem confinados, apenas, a áreas onde esta opera, que são os distritos de Inhassoro, Govuro e Vilanculos, na província de Inhambane.
Ele acrescentou que apesar disso as propostas apresentadas pela Universidade Rovuma são importantes e benéficas para as duas instituições, podendo deixar-se em aberto uma possível cooperação no futuro.
Apesar de insistências do reitor da Universidade Rovuma no sentido de esta multinacional abrir-se a outras áreas que não sejam a tríade evocada pela SASOL, a empresa continuou relutante, justificando que as suas acções, em termos da sua responsabilidade social, estão centradas naquelas regiões.