A Universidade Rovuma (UniRovuma) e o Instituto de Formação Profissional e Estudos Laborais Alberto Cassimo (IFPELAC) rubricaram, recentemente, na cidade de Nampula, um Memorando de Entendimento (MdE), através do qual as duas instituições públicas comprometem-se a cooperar em várias áreas práticas, num período de três anos renováveis quando as partes assim o decidirem.
Assinaram o memorando o Magnífico reitor da UniRovuma, Prof. Doutor Mário Jorge Brito dos Santos, e Leo Elias Jamal, Diretor-geral do IFPELAC, numa curta cerimónia realizada na sala de reuniões da Reitoria desta instituição de ensino superior.
O documento visa a promoção de acções conjuntas de intercâmbio e cooperação institucional em projetos de interesse comum, nomeadamente, a formação profissional, capacitação de professores de ensino técnico-profissional e do corpo técnico administrativo.
Este prevê, igualmente, a realização de estágios, o uso de instalações, salas de aulas e equipamentos disponíveis, elaboração de projetos conjuntos e outras formas de colaboração de interesse mútuo.
Falando após rubricar o MdE, o reitor da UniRovuma considerou o documento como um instrumento que agrega valores que vão contribuir para a melhoria de condições com vista a elevar o nível de aprendizagem dos estudantes desta Universidade.
O Memorando de Entendimento que acabamos de assinar vai engrandecer as nossas valências para juntos promovermos o desenvolvimento das regiões onde estamos inseridos, sublinhou Brito dos Santos, acrescentando que juntos vamos mobilizar outras acções para a consolidação da nossa cooperação.
Por seu turno, o Diretor-geral do IFPELAC, Leo Jamal, considerou o memorando que assinou com a UniRovuma como uma possibilidade da sua instituição alavancar as suas capacidades para competir com outras instituições similares a nível internacional.
Ele adiantou que o IFPELAC dispõe de mais de vinte unidades técnico-profissionais no país, contudo, as mesmas não estão a ser exploradas efectivamente, sendo que este MdE vai nos ajudar a caminhar para frente.
As duas partes definem um leque de objectivos desta cooperação institucional, sendo alguns deles a realização de actividades conjuntas de ensino, extensão e pesquisa através de acordos específicos, assistência mútua no desenho de curriculas, a produção de material didáctico e em publicações.
Define, ainda, a organização conjunta de eventos académicos e de formação profissional, a partilha de infra-estruturas, incluindo laboratórios quando possível e através de acordos específicos, o melhoramento de nível de conhecimento prático dos estudantes finalistas e universitários em matéria de ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM) e laboratórios.